Triste inaugurar esse meu espaço com essa triste notícia
para o cinema que é a morte do ator Robin Williams, que, suspeita-se, cometeu
suicídio. Eu nem era fã incondicional dele. Nos últimos tempos, confesso,
depois das declarações dele sobre o Brasil, eu até tinha ficado um pouco sem
paciência para ele.
Mas, a verdade é que ele era sem dúvida um talento e suas
participações em vários filmes foram absolutamente marcantes. Claro que aqui
entram o inesquecível Sociedade dos Poetas Mortos ("O Captain! My Captain!"),
Gênio Indomável, Gaiola das Loucas (sim, eu gostei desse filme), dentre muitos.
Muitos tão bons quanto e outros nem tanto.
Mas, tem um filme dele, que nem fez tanto sucesso (aliás,
dois) que eu sempre gostei muito: O Pescador de Ilusões, onde ele atua com Jeff
Bridges (1991) e outro mais antiguinho – Moscou em Nova York (1984).

Essa cena talvez não tenha importância nenhuma no filme.
Mas, me marcou pela beleza e angustia que o saxofonista do circo de Moscou, que
desertou, passa ao se ver ali, livre do regime comunista e preso pelas
liberdades do capitalismo norte-americano.
No outro filme – O Pescador de Ilusões - a história do sem
teto Parry (Robin Williams), que vive nas ruas vítima de uma tragédia em sua
vida: ele enlouquece depois de ver sua esposa ser assassinada, num
bar, bem à sua frente.
As histórias dos filmes são boas, mas
não espetaculares como a Sociedade dos Poetas mortos e Gênio Indomável, mas me
marcaram. Ah, Bom dia Vietnã também tem seu lugar de destaque.
Mas, infelizmente, a vida não imita a
arte, ou (até) imita e nesse roteiro, o ator que fazia rir em cenas hilárias como
as da Babá Quase Perfeita ou mesmo em Gaiola das Loucas, que inspirava a vida e o viver a vida com seu Carpe Diem, em Sociedade dos Poetas Mortos, terminou tragicamente
calando a si próprio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário